Endnote export

 

%T "Ser diferente é normal?"
%A Veras, Viviane
%J ETD - Educação Temática Digital
%N esp.
%P 140-153
%V 8
%D 2007
%K Diferente; Normal; Corpo; Síndrome de Down; Inclusão
%= 2010-05-18T10:57:00Z
%> https://nbn-resolving.org/urn:nbn:de:0168-ssoar-73810
%U http://www.fae.unicamp.br/etd/viewarticle.php?id=186&layout=abstract
%X A pergunta título deste trabalho retoma o slogan "Ser diferente é normal", que é parte da campanha criada para uma organização não-governamental que atende portadores de Síndrome de Down. O objetivo é a inclusão social da pessoa com deficiência e o primeiro passo foi propor a inclusão de um grupo de diferentes no grupo dito normal. No vídeo de lançamento da campanha, o diferente, identificado como normal, é mostrado por meio de exemplos – um negro com cabelo black-power, um skin-head, um corpo tatuado, um corpo feminino halterofílico, uma família hippie, uma garota com síndrome de Down. A visão da adolescente dançando reduz, de certo modo, o efeito imaginário que vai além da síndrome, uma vez que apenas o corpo com seus olhinhos puxados se destacam, e não se interrogam questões cognitivas. Minha proposta é refletir sobre o estatuto paradoxal do exemplo, tal como é trabalhado nesse vídeo: se, por definição, um exemplo mostra de fato seu pertencimento a uma classe, pode-se concluir que é exatamente por ser exemplar que ele se encontra fora dela, no exato momento em que a exibe e define.
%X The question in the title of this paper refers to the slogan "ser diferente é normal" ("It's normal to be different"), which is part of a campaign created for a NGO that supports people with Down syndrome. The objective of the campaign is to promote the social inclusion of individuals with Down syndrome, and the first step was to propose the inclusion of a group of "differents" in the socalled normal group. The film launching the campaign shows the different identified as normal by means of examples: a black man exhibiting blackpower haircut, a skin-head, a tattooed body, an over-athletic female body, a hippie family and a girl with Down syndrome. The vision of the dancing teenager lessens the imaginary effect that surpasses the syndrome, since only her body
and her little oriental eyes stand out and no cognitive issues are raised. I propose here to reflect on the paradoxical nature of the example as it is constructed in this film: if by definition, an example actually shows its belonging to a class, we may conclude that it is exactly for being exemplary that it is outsite this class, at the very moment it exhibits and defines it.
%C MISC
%G pt
%9 journal article
%W GESIS - http://www.gesis.org
%~ SSOAR - http://www.ssoar.info