Endnote export

 

%T Realism under hegemony: theorizing the rise of Brazil
%A Weyland, Kurt
%J Journal of Politics in Latin America
%N 2
%P 143-173
%V 8
%D 2016
%@ 1868-4890
%~ GIGA
%> https://nbn-resolving.org/urn:nbn:de:gbv:18-4-9610
%U https://journals.sub.uni-hamburg.de/giga/jpla/article/view/961
%X Como o campo de Teoria das Relações Internacionais pode contribuir para o entendimento acerca de processos através dos quais países em desenvolvimento, como o Brasil, atingem uma posição de liderança regional e significativa influência internacional? A análise que se segue propõe que a perspectiva Realista explica a estratégia internacional da Politica Externa Brasileira durante as últimas décadas de maneira mais clara e convincente quando comparada às abordagens Liberal-institucionalista e Construtivista. A despeito das mudanças de governo e regimes políticos, a PEB vem se caracterizando pela busca persistente de vantagens políticas relativas, especialmente no que tange à ascendência internacional do país. Entretanto, a presença de um poder hegemônico no continente, os Estados Unidos, desafia a capacidade brasileira de utilizar os instrumentos e as táticas convencionais do Realismo (confronto politico-militar), motivando a preferência pela cooperação econômica nas suas relações tanto com tal poder hegemônico, quanto com os vizinhos mais frágeis. Portanto, é através da cooperação como estratégia de inserção internacional que o Brasil busca obter vantagens comparativas, contribuindo para o aumento de seu poder relativo. Por meio da elucidação destes cálculos complexos, o artigo apresenta como a abordagem Realista explica as possibilidades, limites e preferências de nações ambiciosas como o Brasil para perseguir os seus interesses em Politica Externa. Ao mesmo tempo, o artigo contribui para a elaboração de uma versão da teoria Realista que apreende as recentes dinâmicas de poder no sistema internacional.
%X What light can international relations theory shed on how developing countries such as Brazil have achieved regional leadership and international influence? This comprehensive examination of Brazilian foreign policy over the last few decades argues that Realism provides a better account of Brazil's strategy than Liberalism and Constructivism. Despite changes of government and regime, Brasília has persistently pursued relative political gain, especially international influence. However, because this rising country has faced an established hegemon in the form of the United States, it has not been able to employ conventionally Realist instruments and tactics. Its subordinate position in the current power constellation has forced Brazil to forego political or military confrontation and instead use economic cooperation, both with the hegemon and its weaker neighbors. Through this collaboration, Brazil hopes to derive disproportionate benefits that will enhance its relative power. By elucidating these complex calculations, the present essay explains the Realist strategy that ambitious nations such as Brazil have pursued and helps design a version of Realism that captures recent power dynamics in the international system.
%C DEU
%G en
%9 Zeitschriftenartikel
%W GESIS - http://www.gesis.org
%~ SSOAR - http://www.ssoar.info