Bibtex export

 

@article{ Revah2010,
 title = {Filosofia e psicanálise: pontos de disjunção},
 author = {Revah, Daniel},
 journal = {ETD - Educação Temática Digital},
 number = {esp.},
 pages = {17-48},
 volume = {11},
 year = {2010},
 urn = {https://nbn-resolving.org/urn:nbn:de:0168-ssoar-106488},
 abstract = {Este artigo trata sobre as (im)possibilidades do diálogo entre a filosofia e a psicanálise, atentando para tanto em alguns pontos que separam esses dois campos. Em primeiro lugar, considera-se o que a filosofia recusou ao se constituir e se diferenciar de outros campos do discurso e do saber, nos seus primórdios, na Grécia Antiga. O que nessa discussão está em causa é a filosofia socrático-platônica e a sua diferença em face da perspectiva trágica, que é abordada no âmbito das crenças religiosas gregas e na obra dos poetas trágicos. No segundo item são recuperadas certas conceitualizações de Freud sobre o psiquismo, com o intuito de indicar a presença da perspectiva trágica em sua concepção de homem. Finaliza-se retomando algumas das razões que levaram Freud a criticar e se distanciar da filosofia, inclusive da vertente que acolhe a perspectiva trágica. As (im)possibilidades do diálogo entre a filosofia e a psicanálise são então apontadas, considerando-se sobretudo as relações que se estabelecem entre esses dois campos depois de Freud.This article deals with the (im)possibilities of dialogue between philosophy and psychoanalysis through emphasis on a few points separating these two fields. Firstly, it is taken into consideration what philosophy refused when constituting and making itself different from other areas of discourse and knowledge when these were beginning to develop in Ancient Greece. What is discussed here is the Socratic-Platonic philosophy and its difference from the tragic perspective, which is approached in terms of Greek religious beliefs and of the works of tragic poets. Secondly, certain Freudian concepts on psychism are rescued, in an attempt to indicate the presence of the tragic perspective in its conception of man. Finally some reasons that led Freud to criticize philosophy and move away from it are approached, including the tendency favoring tragic perspective. The (im)possibilities of dialogue between philosophy and psychoanalysis are then mentioned, taking into especial consideration the relationships between these two fields after Freud.},
}