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%T Escola e movimento hip hop: o campo das possibilidades educativas para a juventude
%A Menezes, Jaileila de Araújo
%A Costa, Mônica Rodrigues
%A Ferreira, Danielle de Farias Tavares
%J ETD - Educação Temática Digital
%N esp.
%P 83-106
%V 12
%D 2010
%K Práticas educativas; Juventude; Movimento hip hop; Escola
%= 2010-10-04T14:17:00Z
%> https://nbn-resolving.org/urn:nbn:de:0168-ssoar-190768
%U http://www.fae.unicamp.br/revista/index.php/etd/article/view/2227
%X Este trabalho resulta de estudo de caso e pretende compreender como vem ocorrendo o diálogo entre a escola pública e o movimento hip hop, considerando-se os desafios para a construção de práticas educativas significativas para a juventude. Trata do caráter educativo do movimento, a partir das dimensões de construção da cidadania, da cultura política, da configuração do cenário sociopolítico e econômico, da subjetividade e da organização política. Para isso, acompanharam-se atividades desenvolvidas em uma crew do movimento, localizada em um bairro periférico da cidade de Recife, e a prática educativa desse movimento no contexto escolar circunscrito no Programa Escola Aberta. Visualizou-se, na experiência do movimento hip hop no programa, uma oportunidade de aprendizagem para a escola, no sentido de contextualizar seus saberes, de modo a ganhar maior adesão da comunidade escolar, em especial dos jovens. Nesse sentido, encontraram-se duas modalidades de apropriação das práticas educativas do movimento pela escola: instrumental e pedagógica, que sinalizam para a necessidade de inserção do programa na política educacional e nos projetos político-pedagógicos. Com o acompanhamento das atividades e as entrevistas, pôde-se problematizar a interface educação-segurança presente no programa como fator limitante para os aprendizados de participação esperados para a escola pública em contexto democrático. Evidencia-se essa situação nas oficinas de hip hop, em que jovens com a tarefa de educar outros jovens deparam-se com esse dilema ou simplesmente sucumbem a uma política que despotencializa suas práticas educativas.
%X This paper results from a case study and aims to understand how there has been dialogue between the public school and hip hop movement, considering the challenges to building meaningful educational practices for youth. We treat the character education movement from the dimensions of the construction of citizenship, political culture, the configuration of sociopolitical and economic scenario, of subjectivity and political organization. For this we follow a crew activities developed in the movement located in an outlying neighborhood of the city and educational practice that movement in the school limited the Open School Program. Visualize the experience of hip hop movement in the program a learning opportunity for the school in order to contextualize their knowledge in order to gain greater compliance of the school community, especially young people. Accordingly, we find two types of ownership of the educational practices of the movement for school: teaching and instrumental, which signal the need for integration of the Program in educational policy and educational policy projects. With follow-up activities and meetings we discuss the interface education / safety program at this as a limiting factor for the learning of participation expected for the school in a democratic context. We demonstrated this in hip hop workshops where young people with the task of educating other young people faced with this dilemma or simply succumb to a policy which unpowered their educational practices.
%C MISC
%G pt
%9 journal article
%W GESIS - http://www.gesis.org
%~ SSOAR - http://www.ssoar.info